Este blog tem por objetivo dar suporte às participações virtuais dos alunos matriculados na disciplina de Clínica Médica do Curso de Extensão na Área da Saúde - Univali. Será alimentado conforme cronograma distribuído aos alunos no primeiro dia de aula, devendo ser correspondido durante os momentos apropriados, detalhados no cronograma, por meio de comentários aos respectivos posts.

- Prof. Alexandre e Prof. Emerson -

domingo, 14 de março de 2010

Parada cardiorrespiratória - tópicos

1. Considerações gerais sobre PCR
- Interrupção inesperada da atividade mecânica do coração, em paciente sem doença terminal;
- Importante diferenciar PCR de morte, que representa o fim digno e necessário da vida;
- Tomar condutas imediatas no que concerne à reanimação cardiopulmonar - RCP.

2. SBV - Suporte básico de vida
- Verificar a consciência;
- Chamar por socorro;
- Posicionar a vítima no sentido de abrir as vias aéreas;
- Fazer 2 ventilações de resgate, se preciso, realizar manobra de Heimlich para desobstrução;
- Verificar o pulso carotídeo - conduta questionável pela perda de tempo se feita por pessoa não habilitada;
- Iniciar massagem cardíaca e ventilação pulmonar - freqüência 30:2, respectivamente,  independente do número de socorristas;
- Desfibrilação precoce através do DEA (desfibrilador externo automático), quando disponível;
- Observar que 10 ventilações por minuto e 100 compressões por minuto fornecem aproximadamente 30% do débito cardíao normal.

3. SAV - Suporte avançado de vida
- Realizar ABCD:
- Abrir vias aéreas, com máscara ou TOT;
- Fornecer Boa ventilação;
- Circulação - acesso EV;
- Drogas;
- Diagnóstico diferencial;
- Durante a intubação, caso esta se prolongue, nunca esquecer de manter adequada ventilação sob máscara;
- Após intubação, fazer ausculta de 4 pontos do tórax (positivas) e do epigástrio (negativa);
- Na impossibilidade eventual do uso da via EV, Adrenalina e Atropina podem ser administradas por via endotraqueal, em dose dobrada da habitual, diluídas em 10 ml de AD ou SF 0,9%;
- As drogas a serem utilizadas vão depender do diagnóstico da PCR, que divide-se em 2 ramos: FV/TVsp, e Assistolia/AEsp. O êxito maior da recuperação da PCR encontra-se no primeiro grupo.

4. Tratamento da PCR em fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso (TVsp)
- Cardioversão elétrica - 360 J (monofásico) ou 200 J (bifásico);
- Massagem e ventilação (MV) em relação 30:2 - 5 ciclos;
- Administração de Adrenalina 1 mg (1 ampola);
- Cardioversão elétrica;
- MV 5 ciclos;
- Administração de Amiodarona 300 mg (2 ampolas) - esta administração pode ser repetida apenas uma vez, com metade da dose (150 mg = 1 ampola), após a próxima Adrenalina;
- Cardioversão elétrica;
- MV 5 ciclos;
- Administração de Adrenalina 1 mg (1 ampola), repetida a cada 3 a 5 minutos;
- Repetição do ciclo (sem a Amiodarona) até reversão da PCR ou se constatar o óbito;
- A cada 5 ciclos de MV deve ser avaliado o pulso para verificar necessidade de nova cardioversão e conseqüente repetição do ciclo.

5. Tratamento da PCR em Assistolia ou atividade elétrica sem pulso (AEsp)
- Avaliar causa da PCR - as principais são hipóxia, hiper/hipopotassemia, hipotermia, hipovolemia, acidose, TEP, IAM, derrame pleural ou pericárdico, uso de drogas;
- Não se realiza cardioversão elétrica;
- MV 5 ciclos;
- Administração de Adrenalina 1 mg (1 ampola);
- MV 5 ciclos;
- Administração de Atropina 1 mg (4 ampolas);
- Repetir as medicações até o máximo de 3 mg de Atropina (12 ampolas), ou 3 ciclos;
- A partir de então, realizar apenas a MV e 1 mg de Adrenalina a cada 3 minutos;
- Pacientes em Assistolia ou AEsp sem nenhuma resposta por 15 minutos devem ser considerados como mortos.

6. Tópicos importantes
- Somente após restituída a atividade elétrica do coração deverá o médico preocupar-se com pulso e PA do paciente;
- A droga de escolha pra manutenção pós-PCR é a Amiodarona - aplicar 150 mg em 1 hora, 300 mg em 5 horas e 600 mg em 18 horas, totalizando 1050 mg (7 ampolas) em 24 horas;
- Administração de Bicarbonato de Sódio - indicada apenas em hipercalemia preexistente, intoxicação por tricíclicos ou acidose metabólica preexistente;
- Após a introdução do TOT as ventilações não precisam mais ser sincronizadas, devendo manter-se a freqüência de ventilações em 10/min e compressões em 100/min;
- Adrenalina é a droga utilizada em todos os tipos de PCR;
- Não se utiliza mais a seqüência progressiva de choques (200, 300 e 360 J), inicia-se diretamente com 360 (200 em sistemas bifásicos).

Prof. Alexandre

quarta-feira, 10 de março de 2010

Casos de Reumatologia, 11/03/2010

Caso - Artrite Reumatóide Juvenil
Menina, três anos, artrite crônica em joelho direito, recebeu o diagnóstico e artrite reumatóide (ou idiopática) juvenil na forma oligoarticular. O hemograma era normal, proteína-C reativa 0,3 g/dl, fator reumatóide negativo e anticorpo antinuclear positivo, com título de 1:320, de padrão homogêneo. Baseado nestes dados clínicos e laboratoriais, responda:
   1. Qual a principal manifestação extra-articular esperada?
   2. Por quê?
   3. Qual a conduta frente a esta manifestação?

Questão - Corticoterapia
Com o usoprolongado de corticosteróide, são efeitos colaterais esperados, exceto:
   a) Perda de massa óssea
   b) Doença aterosclerótica periférica
   c) Amenorréia
   d) Atrofia muscular
   e) Leucopenia
Justifique!

Prof. Alexandre

domingo, 7 de março de 2010

Questões - Espondilite Anquilosante

Com relação à espondilite anquilosante, responda às seguintes perguntas:

1. Qual a principal articulação comprometida?
2. Cite três dos principais sinais e sintomas da doença.
3. Com relação ao tratamento, qual a classe de medicações mais indicada?

Prof. Alexandre

Cronograma Prof. Alexandre

Conforme combinado na última aula, na terça-feira, 09/03, às 17h30, vamos fazer a reposição da aula perdida de sexta feira, com os temas já combinados de reumatologia.
Os encontros sobre cardiologia ficarão da seguinte maneira:

11/03, 17h30 às 18h30 - Parada cardio-respiratória

12/03, 17h30 às 22h - IAM + Insuficiência coronariana (*)

25/03, 17h30 às 22h - HAS + Aterosclerose


26/03, 17h30 às 22h - Bradiarritmias + Taquiarritmias


08/04, 17h30 às 22h - Insuficiência cardíaca + Choque cardiogênico
 
(*) A aula do dia 12, como vocês já sabem, será acompanhada por outro professor ou transferida para outra data, a combinar durante a semana, por motivo de viagem para congresso.
 
Prof. Alexandre

terça-feira, 2 de março de 2010

Caso Clínico Distúrbio do Equilíbrio Ácido Básico.

Homem, 68 anos, caucasiano, portador de DBPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), com uma gasometria de sangue arterial evidenciando: pH: 7,25, PaCO2: 70mmHg, PaO2: 60mmHg, HCO3-: 32mEq/l, DB: -3mEq/l.

Perguntas:

01) Qual o distúrbio Ácido-Básico deste paciente? Justifique.

02) O distúrbio de base é respiratório, metabólico ou misto? Justifique.

03) Qual tratamento você indicaria para corrigir este distúrbio? Justifique.

Aula de quinta feira, dia 04 de março.

A aula de quinta-feira, 04 de março, às 17h30, será discussão dos temas L.E.S., febre reumática e fibromialgia, ficando para a próxima aula os temas de artrites.
Tragam artigos e/ou atualizações sobre esses temas para discutirmos em turma.
Prof. Alexandre.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Grupos:

Divisão da turma para realização dos seminários em Nefrologia e Endocrinologia:

Grupo 01 - Alfredo Daniel Landeau Bobadilla, Paulo Scorsatto Batista, Valterdes Silva Nogueira Hoyos.

Grupo 02 - Erica Sanabria, Pollyana Karla Gomes, Raphaella Andressa Salto.

Grupo 03 - Alejandro Huamán Salas, Betty Carolina Melendez Zurita.

Grupo 04 - Carlos Enrique Morales Rezza, Jim Reether Espinoza Huayanay.

Cronograma Aulas Prof.: Emerson

05/03 - Distúrbios do Equilíbrio Ácido-Básico - Grupo 01
Doenças Glomerulares - Grupo 02

18/03 - Revisão Aula Virtual

19/03 - Insuficiência Renal Crônica - Grupo 03
Insuficiência Renal Aguda - Grupo 04

01/04 - Revisão Aula Virtual
Diabetes Melitus Tipo I - Grupo 03

02/04 - Diabetes Melitus Tipo II - Grupo 02

06/04 - Prevenção e Manejo das Complicações do DM - Grupo 01

09/04 - Revisão Aula Virtual
Tireóide - Grupo 04